A Triste Realidade do Mercúrio no Suriname

Bom, em um trabalho em grupo para ser apresentado em sala de aula sobre o mercúrio e quais são os danos que este causa aos povos indígenas, o professor falou um pouco sobre isso e pediu para abordamos um pouco disso, foram 4 grupos e cada grupo ficou com um país na América Latina, com isso o meu grupo ficou este país, o Suriname. Vou falar um pouco sobre esta nação para dar um contexto histórico e posteriormente quero progredir citando alguns relatos do que eu aprendi deste caso tão sério, atual, urgente e importante que é o mercúrio em contato com os povos originários.


Localizado na porção norte da América do Sul, o Suriname limita-se a oeste com a Guiana, ao sul com o Brasil, a leste com a Guiana Francesa e ao norte com o Oceano Atlântico. Ex-colônia holandesa, o país era conhecido como Guiana Holandesa, mas, após conquistar a independência, em 1975, passou a adotar o nome de Suriname.



Quero dizer inicialmente o que aprendi estudando sobre é que o mercúrio e como este metal atinge e tem impacto nas comunidades indígenas constatei que é mais uma forma de genocídio desses povos sejas por mulheres que estão grávidas e ingerem alimentas contaminados como os peixes consumidas por elas que matam os filhos que estão sendo gerados dentro dela, pois quando o mercúrio é despejado no meio ambiente de forma irresponsável, ele se acumula, se apega ao sedimento dos rios e converte-se em metilmercúrio sua forma química mais perigosa matando crianças, idosos e homens indígenas que também consomem os alimentos que habitam nessas águas que são contaminados por conta de ganância de uma minoria em busca de um metal precioso que é o ouro. 

No estudo do grupo para a apresentação que tal como na Guiana, a indústria do ouro no Suriname é sustentada pelo mercado ilegal do mercúrio, o metal tóxico usado no processo de extração. O país usa mais de 50 toneladas de mercúrio ao ano, e os especialistas acreditam que toda essa quantia entra hoje ilegalmente no país, é realmente um caso de urgência ainda continuam matando cada vez mais pessoas como vamos ver o caso logo abaixo que vou citar, caso este muito tocante.




Grande parte do mercúrio liberado pelo setor de mineração acaba se acumulando nos rios da região. De lá, o mercúrio acaba chegando à cadeia alimentar. Comunidades indígenas dependem em grande parte do peixe na sua dieta alimentar, estão expostas a níveis particularmente altos de mercúrio. O que é totalmente prejudicial à saúde como um todo para qualquer ser humano e principalmente para os povos originários que vivem à beiro do rio. Vide um relato de um homem que muito me impactou em uma reportagem que encontramos sobre esse consumo de peixe que estava contaminado com esse mercúrio metálico e ele sentiu sintomas inicias como dor de cabeça, insônia e gosto metálico na boca, posteriormente ele teve danos na sua fala e locomoção, com o avanço do mercúrio pelo corpo por inteiro atingindo profundamente o neurológico, o comportamental, o renal, o sistema nervoso, entre outros efeitos graves, este homem não conseguia mais andar sendo uma pessoa totalmente dependente de outros para fazer suas atividades e também ficou quase sem a fala com o passar dos anos, a fala foi totalmente comprometida até, infelizmente vir a falecer.



Além dos danos que é causado pelo mercúrio para a extração neste país que é só um dos países que sofre com isso na América Latina, existe um grande desmatamento anual no Suriname uma pesquisa de 5 anos atrás constatou que aumentou 12% em 2018, sendo a quinta maior taxa de desmatamento no mundo. Vale lembrar que existe a importância sobre o cuidado com o meio ambiente e a sustentabilidade.





Essa cor nos rios pode ser que seja pela riqueza que existe nestes rios, porém eles podem estar extremamente contaminados por essa triste realidade que é o mercúrio no Suriname, juntando forças para eliminar o mercúrio de tais práticas como a extração do ouro, marcaram uma reunião no Palácio Itamaraty fazendo assim pela 1° vez uma consulta coletiva e formal aos povos indígenas para saber deles, dar á voz e vez para aqueles que são tantas vezes esquecidos e negligenciados cerca de 8 países da América Latina foi convidado para este evento, desejo que consigam finalmente barrar tal prática e você o que achou? Me diz aí nos comentários e a gente se vê! Abraços.





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