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Visita ao Teatro Gamboa

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No dia 04/11/2023, finalmente fomos ao  Teatro Gamboa, localizado no Lago dos Aflitos - 2 de Julho , Salvador -BA, espaço este que por sinal eu não conhecia, até este mês, depois de muito marcar para nos reunirmos naquele lugar junto com a nossa turma de Pedagogia - maravilhosos, os quais os amo - o que é de grande de riqueza no ponto de vista do processo com outras pessoas podemos aprender mais e adquirir outras reflexões e perspectivas, com toda certeza sem eles essa visita não seria a mesma.        A obra é do artista Nauam Bandeira com sua exposição "Semântica Tapuia". É um trabalho  destas pinturas milenares que foi localizada na Chapada Diamantina. “A arte rupestre é a denominação genérica dada aos desenhos elaborados na superfície das rochas pelas técnicas de pintura e gravura. Esse tipo de manifestação gráfica, presente nos cinco continentes, tem suas origens há mais de 30 mil anos”, declara o museólogo Naum Bandeira, responsável pelo projeto  Pinturas Rupestres da Se

Aprendizagem dos povos Pirahãs sobre o olhar de Daniel Everett

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Em um determinado dia de aula assistimos um documentário chamado O código da Amazônia sobre o povo Pirahã e Daniel Everett, um missionário junto com a sua família que chega a ter contato com este povo até então desconhecido por eles. Todos estadunidenses, Daniel um linguista americano com o desenrolar da história se torna um conhecedor e estudioso dessa comunidade indígena. Um das coisas que compreendi neste dia de aula é que a influência de uma cultura seja trazida por outras pessoas ou quando nós somos inseridos em uma nova sociedade, porventura, desconhecida, até que nos mudamos completamente para esse lugar e temos contato com esse povo, isso pode alterar o estilo de uma pessoa, uma família ou um grupo que faz um trabalho "antropológico". Bom, dentro desse novo mundo podemos aprender coisas novas e inesperadas, de acordo com o documentário até mesmo uma nova língua, neste caso, uma nova linguística.   Aprendi com Daniel Everett que pode se ter amor por um povo que não é

A Triste Realidade do Mercúrio no Suriname

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Bom, em um trabalho em grupo para ser apresentado em sala de aula sobre o mercúrio e quais são os danos que este causa aos povos indígenas, o professor falou um pouco sobre isso e pediu para abordamos um pouco disso, foram 4 grupos e cada grupo ficou com um país na América Latina, com isso o meu grupo ficou este país, o Suriname. Vou falar um pouco sobre esta nação para dar um contexto histórico e posteriormente quero progredir citando alguns relatos do que eu aprendi deste caso tão sério, atual, urgente e importante que é o mercúrio em contato com os povos originários. Localizado na porção norte da América do Sul, o Suriname limita-se a oeste com a Guiana, ao sul com o Brasil, a leste com a Guiana Francesa e ao norte com o Oceano Atlântico. Ex-colônia holandesa, o país era conhecido como Guiana Holandesa, mas, ap ós conquistar a independência, em 1975, passou a adotar o nome de Suriname. Quero dizer inicialmente o que aprendi estudando sobre é que o mercúrio e como este metal atinge

Belo monte, seria o colonialismo do século XXI?

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Em mais um dia de aprendizado sobre a história recente dessa vez, dos povos indígenas, e que acontece debaixo do nosso nariz e não sabemos, sim, estamos falando do Brasil, assistimos a um documentário chamado Belo Monte Announcement of a War - e vou contar aqui um pouco do que pude aprender com esse filme e com a aula.  Na cidade de altamira, Pará, Brasil, se passa um verdadeiro drama, nós estamos falando aqui de vidas que estão sendo totalmente destruídas e exterminadas por conta de ambição política e econômica, numa guerra injusta e desleal de um governo republicano apoiado por grandes empresas empreiteiras existia um projeto da construção da hidrelétrica Belo Monte que hoje é maior hidrelétrica totalmente brasileira, sendo que Itaipu é binacional (Brasil e Paraguai), assim sendo o desejo de muitas frentes interessadas, o término infelizmente desta obra veio a acontecer, essa construção que é idealizada na ditadura militar do Brasil, porém só  foi iniciada em 2011 no Rio Xingu, no es

Musicalidade dos povos indígenas

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Aprendemos em sala que somos expostos com muito pouco conteúdo artístico dos povos indígenas, e uma dessas artes é a música indígena, tanto a música brasileira que se fala tão pouca sobre a cultura dos povos originários, com isso ouvimos um pouco em sala,, a música com vários estilos musicais diferentes, ao contrário do que a maioria de nós pensamos, daqueles que primeiro já estavam aqui no Brasil, eles também cantam rock como nós, cantam música romântica como nós, reggae, sertaneja, entre outros. Também escutamos em determinado momento da aula, músicas brasileiras, até mesmo as infantis, que tivessem na sua letra a cultura, história ou a "vida" dos indígenas.  https://farofafa.com.br/2015/05/08/14-musicas-de-diferentes-cantores-indigenas- brasileiros-para-conhecer/ Bom importa para nós saber neste momento que existe sim uma musicalidade vasta e rica dos "povos que vieram antes dos outros", que não é divulgada da mesma forma que outros ritmos cantados na língua port

DERMARCAÇÃO DE TERRA PARA OS POVOS INDÍGENAS

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Nesta aula, o professor colocou um vídeo de uma música que reúne vários artistas do Brasil que apoiam a "demarcação já"! Música essa que foi lançada no dia 25 de abril de 2017 pelo artista Ney Matogrosso. Aqui está o link para quem quiser assistir. https://www.youtube.com/watch?v=HnR2EsH9dac Tal canção fala sobre a violência que os indígenas já sofreram ao longo da história, citando alguns povos indígenas que foram acometidos do genocídio sendo brutalmente mortos e feridos, tais povos originários foram apagados e expulsos das terras em que habitavam.  Essa é uma luta real e imaginada desde a constituição brasileira promulgada em 1988 quando esta deu aos povos indígenas o direito aos territórios tradicionalmente ocupados por diversas etnias, a intenção original era que a demarcação acontecesse em 5 anos, o que se tornou impraticável em um país no tamanho do Brasil.  E no atual momento há um espécie de cabo de guerra entre povos indígenas e produtores rurais, tal briga chegou a

UM POUCO DA HISTÓRIA DO POVO INDÍGENA QUECHUA

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  Qual é a origem do Quechua? A ‘Runa simi’ ou Quechua nasce na costa central da região de Lima. Espalhando-se de lá para Cusco e todo o Vale Sagrado dos Incas, expandindo-se para o território sudeste junto com o império dos Incas  . Os vencedores impuseram sua linguagem como força unificadora, surgindo assim a linguagem do estado. O termo “Runa simi” foi alterado para “Kichua” ou “Quechua” na obra “Arte e vocabulário da língua geral do Peru chamada Quichua”, escrita por Fray Domingo de Santo Tomás no século XVI. Quechua e os Incas Segundo a lenda da origem dos Incas , estes vêm do Altiplano. Os primeiros incas que chegaram a Cusco no século 13 não falavam quíchua. Eles falavam ‘puquina’, que era uma língua nativa das muitas que se falavam nas cidades que cercavam o lago Titicaca no planalto, fronteira com o Peru e a Bolívia. Ao chegar a Cusco, adaptaram-se ao idioma falado lá, que era o quíchua (que já era falado em muitas áreas andinas e costeiras do Peru). Durante o período expansio